Que não hajam ilusões, a Segurança Social na componente de apoio à reforma laboral, está a falir. Que não hajam ilusões para as gerações de 1950, 1960 e 1970: a luz do túnel, na garantia de reforma do Estado Social, está a desaparecer como se viajássemos na última carruagem de um comboio e vislumbrássemos a luz desse túnel a desaparecer.
As gerações de 1970 em diante bem que podem começar a pensar “à laia” dos seus bisavós: poupar “por sua conta e risco”. Poupar sempre teve que ser no entanto, o Estado Social garantia, a troco de uma renda, uma pensão numa fase da vida dourada, menos jovem. Hoje essa garantia não está a ser conseguida por parte do Estado, porque as entradas de dinheiro são inferiores às saídas.
Existe explicação lógica para este estado de falência e, porventura, a culpa até morre solteira. Mas não é aqui que se vai discutir, nem foi o propósito deste post.
Aqui, neste post, alerta-se que a poupança vai estar em breve, exclusivamente, por mãos próprias, por conta de cada um de nós. As diferenças na poupança, quem as conseguir e tiver visão que é um facto incontornável, está na melhor maneira de as fazer rentabilizar.
Os portugueses, na sua massa, europeus pobres, não têm muitas alternativas na pequena renda de poupança a não ser: debaixo do colchão ou em seguros de poupança de baixa renda. A primeira toda a gente sabe como é no entanto, o risco de não se conseguir avolumar o pecúlio e, a garantia, de empobrecer ainda mais o próprio e o país, é certa; o dinheiro só é válido quando circula. A segunda forma de poupança, embora muita gente seja céptica quanto às seguradoras, é a melhor com pouco dinheiro de um dia ter algum para sobreviver no nosso período de vida menos jovem.
Muita gente ilude-se, na poupança, com investimentos de risco (ex.: acções de empresas). Este tipo de investimento - há quem, erradamente, lhe chame poupança – nada mais é que um negócio como outro qualquer, sem necessidade de constituir empresas ou estar colectado nas finanças como empresário.
As companhias de seguros possuem hoje em dia atractivos planos de poupança, a médio e longo prazo, com baixas rendas de depósito. Existem seguradoras que aceitam entradas (depósitos) a partir de 25,00 euros por mês, e 10,00 euros por mês para pessoas menores de idade. Estas poupanças têm a vantagem de o capital (dinheiro) depositado nunca perder o seu valor real e acrescido, sempre, de juros de capitalização.
Do provérbio “De muitos poucos se faz um muito”, contra a pobreza: poupar, poupar!