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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Ainda as rotundas

No seguimento da informação sobre circulação em rotundas, deixo-vos aqui um exemplo de um sinistro dentro de uma rotunda. Neste caso, uma colisão em que um dos veículos executa uma manobra de saída.

Não vou dar a solução de culpabilidade do sinistro, por enquanto, gostava de ler as vossas opiniões.

Se quiserem, imprimam o exemplo e, guardem como correcto preenchimento de uma Declaração Amigável de Acidente automóvel (DAAA). E, não esqueçam: a calma e cordialidade são os melhores coajuvantes de um bom entendimento entres as partes envolvidas. Evitem os palpites de momento, esses palpites podem ter o efeito contrário no vosso oponente. Antes de assinar a declaração, leiam, e se, porventura, não concordarem com o que está escrito, não assinem e dirijam-se ao vosso mediador de seguros, participem o sinistro e, peçam a este para encaminhar a vossa reclamação à seguradora terceira. Não se preocupem com a culpabilidade isso, é com as seguradoras envolvidas.


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terça-feira, 11 de maio de 2010

As seguradoras e a sociedade

O principio mutualista das primeiras companhias de seguros não partia só destas para com os seus associados (no início principalmente armadores), mas também, destes para com todos os outros membros isto é, era criado um fundo pecuniário em que todos contribuíam com uma quota-parte sob a forma de prémio (expressão ainda hoje utilizada), que servia para, caso houvesse algum sinistro com os seus navios, recorrer a esse fundo afim de minimizar perdas e danos.


Hoje, esse princípio está muito aquém de poder ser aplicado. Desde a postura socialmente egoísta, até à metamorfose das companhias de seguros em empresas, quase exclusivamente, com fins lucrativos. O senso comum aponta esta última, a única causa da morte do princípio mutualista.


Não querendo ocupar a posição de advogado do diabo, o que é facto é que as seguradoras não sobreviveriam à “lapidação” financeira de que têm vindo a ser alvo por parte do número crescente de sinistros, principalmente automóvel, provocados na maior parte das vezes por falta de responsabilidade social, quer sejam condutores, peões, entidades regularizadoras de tráfego, prevenção e protecção, inspecções periódicas aos veículos, etc., se se movessem, única e exclusivamente, sob a filosofia desse princípio.


Aquela postura de que o sismo no Haiti, o desastre de comboio na África do Sul, as cheias e desabamentos na Madeira, o atentado ao World Trade Center, a guerra no Afeganistão, o vulcão na Islândia ou simplesmente, o acidente de que o vizinho foi alvo não nos afecta, é um engano pois, a única diferença que há é a angústia de momento, porque pagar, e com dever, pagamos todos.

Daquele queixume do aumento dos prémios de seguros, a tendência é acusar as companhias de seguros da sua apetência aos lucros mas, o esquecimento é total que elas são alvo de um número cada vez maior de sinistros fraudulentos em que os protagonistas, por vezes, são considerados “heróis” da esperteza. E depois vem o justo dizer: - Então eu que nunca tive nem provoquei um acidente, pago tanto como aquele que teve? Não é justo! - Pois não, assim como não é justo a sociedade alhear-se e dizer que em relação aos “heróis” da esperteza nada têm a ver.

Pode-se deduzir das palavras atrás, que se está a tomar o partido das companhias de seguro, tentando justificar plausivelmente o aumento dos prémios de seguro que se verifica todos os anos. Muito pelo contrário, o que se pretende é consciencializar que é preciso tomar atitudes mais maduras, responsáveis e que, todos têm a ver com todos.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Circulação em rotundas

Como não podia deixar de ser, assuntos de seguros teriam de iniciar com o ramo automóvel (vulgo seguro do carro). Este não é o ramo mais complicado em gestão mas, o mais conflituoso entre as partes envolvidas.

Seja qual for o lado em que esteja a ler, não querendo tomador partido do diabo, desafio ao seguinte exercício:

Se seguradora - tomar o lugar do lesado e, muitas vezes, não entender o porquê das tomadas de posição e resoluções unilaterais sem dar oportunidade à compreensão.

Se lesado - tomar o lugar de segurador e sentir-se pressionado por assunções que não estão nas garantias a que se propôs.


E porque muitas vezes não conhecemos bem o código mais vasto da humanidade, aqui fica uma informação sobre a circulação nas rotundas, que muitas não mereciam existir pela sua dimensão caricata.




Esclarecimento da Ex-DGV:


Tendo em conta as disposições aplicáveis do Código da Estrada, na redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei nº 44/2005, de 23 de Fevereiro, constantes dos artºs 13º, nº 1; 14º, nºs 1 a 3; 15º, nº 1; 16º, nº 1; 21º; 25º; 31º, nº 1, c) e 43º e as definições referidas no artº 1º do mesmo Código, na circulação em rotundas os condutores devem adoptar o seguinte comportamento:


1- O condutor que pretende tomar a primeira saída da rotunda deve:
Ocupar, dentro da rotunda, a via da direita, sinalizando antecipadamente quando pretende sair.


2 - Se pretender tomar qualquer das outras saídas deve:
Ocupar, dentro da rotunda, a via de trânsito mais adequada em função da saída que vai utilizar (2ª saída = 2ª via; 3ª saída= 3ª via);
Aproximar-se progressivamente da via da direita;
Fazer sinal para a direita depois de passar a saída imediatamente anterior à que pretende utilizar;
Mudar para a via de trânsito da direita antes da saída, sinalizando antecipadamente quando for sair.
e atenção o pisca só se liga para se sair da rotunda...