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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Sabia que...



… mesmo tendo um seguro de casa Multi-Riscos, e em caso de incêndio provocado por um sismo, mas não tendo subscrito a cobertura de Fenómenos Sísmicos, não está coberto neste tipo de incêndios?

Valores seguros vs valores reais = valores a indemnizar

É comum ouvir-se dizer que as seguradoras para receberem os prémios estão sempre disponíveis, mas na hora de indemnizar um sinistro é uma carga de trabalhos e estão sempre a fugir às responsabilidades. Tirando alguns casos excepcionais, na generalidade não assim. Mas a bem da verdade toda a sociedade funciona assim: “na minha conta bancária podem por o dinheiro que quiserem, tirar não!..”, certo?

Entre casos de coberturas não contratadas – por culpa de quem não interessa agora – existe a do capital não real (não total) que intriga muita gente, que abaixo se exemplifica.

Quando existem apólices por valores não reais isto é, quando é dado um valor sobre um determinado bem que não corresponde ao valor total (real) desse bem, por exemplo, uma casa vale 200.000,00 eur mas só se pretende segurar 100.000,00 eur, é o mesmo que dizer à seguradora  que avaliou a casa toda (100%) em 50% do valor real da casa.

Exemplos:
Em caso de sinistro total, 100%  da casa, a seguradora indemniza 
50% do valor real da casa (100.000,00 eur)
Em caso de sinistro parcial, 50% da casa, a seguradora indemniza  25% do valor real da casa (25.000,00 eur)
Em caso de sinistro parcial, 25% da casa, a seguradora indemniza  12,5% do valor real da casa (12.500,00 eur)

Traduzindo em palavras o que está exemplificado é o seguinte:
É até ao valor seguro que se indemniza um sinistro, mas sempre tomando como base de cálculo o valor real do bem. A matemática do valor a indemnizar é sempre calculada numa base porcentual.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

CONTRA A POBREZA: POUPAR, POUPAR!

Que não hajam ilusões, a Segurança Social na componente de apoio à reforma laboral, está a falir. Que não hajam ilusões para as gerações de 1950, 1960 e 1970: a luz do túnel, na garantia de reforma do Estado Social, está a desaparecer como se viajássemos na última carruagem de um comboio e vislumbrássemos a luz desse túnel a desaparecer.

As gerações de 1970 em diante bem que podem começar a pensar “à laia” dos seus bisavós: poupar “por sua conta e risco”. Poupar sempre teve que ser no entanto, o Estado Social garantia, a troco de uma renda, uma pensão numa fase da vida dourada, menos jovem. Hoje essa garantia não está a ser conseguida por parte do Estado, porque as entradas de dinheiro são inferiores às saídas.

Existe explicação lógica para este estado de falência e, porventura, a culpa até morre solteira. Mas não é aqui que se vai discutir, nem foi o propósito deste post.

Aqui, neste post, alerta-se que a poupança vai estar em breve, exclusivamente, por mãos próprias, por conta de cada um de nós. As diferenças na poupança, quem as conseguir e tiver visão que é um facto incontornável, está na melhor maneira de as fazer rentabilizar.

Os portugueses, na sua massa, europeus pobres, não têm muitas alternativas na pequena renda de poupança a não ser: debaixo do colchão ou em seguros de poupança de baixa renda. A primeira toda a gente sabe como é no entanto, o risco de não se conseguir avolumar o pecúlio e, a garantia, de empobrecer ainda mais o próprio e o país, é certa; o dinheiro só é válido quando circula. A segunda forma de poupança, embora muita gente seja céptica quanto às seguradoras, é a melhor com pouco dinheiro de um dia ter algum para sobreviver no nosso período de vida menos jovem.

Muita gente ilude-se, na poupança, com investimentos de risco (ex.: acções de empresas). Este tipo de investimento - há quem, erradamente, lhe chame poupança – nada mais é que um negócio como outro qualquer, sem necessidade de constituir empresas ou estar colectado nas finanças como empresário.

As companhias de seguros possuem hoje em dia atractivos planos de poupança, a médio e longo prazo, com baixas rendas de depósito. Existem seguradoras que aceitam entradas (depósitos) a partir de 25,00 euros por mês, e 10,00 euros por mês para pessoas menores de idade. Estas poupanças têm a vantagem de o capital (dinheiro) depositado nunca perder o seu valor real e acrescido, sempre, de juros de capitalização.

Do provérbio “De muitos poucos se faz um muito”, contra a pobreza: poupar, poupar!

Sabia que...


...mesmo que assuma um contrato de poupança com uma seguradora pode interromper as entregas dessa poupança e retomá-las, ou não, posteriormente?